O princípio da atração — pelo qual atraímos para nós mesmos aquilo que procuramos — é uma lei de energia e, como qualquer outra lei, é ativada através de processos naturais. A Terra, afinal, sempre foi redonda, mesmo quando se insistia dizendo que era plana. Mas, antes que se descobrisse a verdade da rotundidade, criou-se uma legião de demônios e monstros que ficavam guardando as extremidades da Terra. Como pôde algo que nunca existiu verdadeiramente ter a capacidade de criar tanto medo e limitação? Porque nossa crença nisso era tão forte, nós lhe insuflamos poder. Tal é o poder de nossas mentes.
A lei da atração — os semelhantes se atraem — é uma das chaves mestras da criação da realidade. "Procura e acharás" é algo que dá certo quando as atrações são tiradas dos ímãs do medo e das exigências estreitas do ego. A lei também está em vigor quando procuramos nos alinhar com nosso eu espiritual mais profundo e colocamos, em nosso mundo, tudo aquilo que é necessário para criar, a partir do que há de mais elevado em nós.
Basta olhar em volta para o nosso mundo e veremos o que criamos coletivamente a partir de nossos egos sem visão — guerras; poluições danosas; injustiças sociais, raciais e econômicas; um conhecimento tão privado de sabedoria que balançamos no fio do auto-aniquilamento.
Provocamos coletivamente uma crise planetária e não nos podemos dar ao luxo de continuar assim por muito tempo. Estamos em época de escolhas profundas. Precisamos compreender que nosso destino é um só com todas as pessoas e engloba toda a vida. Não somos apenas co-criadores uns em relação aos outros, mas também somos partícipes com o Divino. A evolução nos obriga, pela vontade ou pela força, a aceitar isso. Cada um de nós é um ímã que nos impele para o nosso mundo, não importa o que tenhamos em nossa mente. A mente é muito mais que apenas o cérebro. Ela engloba nossas intenções, pensamentos, ações, palavras e imagens harmoniosamente providos de energia. A mente acende e mantém o fogo da consciência.
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